Momento histórico
A Cornada de Cristo
Há 20 anos, Maradona marcava um golo com a mão à Inglaterra para seguir em frente no Mundial do México. No mesmo jogo, fez um golo de antologia em que fintou meia equipa contrária antes de bater o guardião da real baliza britânica, Peter Shilton. De qual dos dois golos é que a gente se lembra primeiro? Da "Mão de Deus", claro. E o que é que esse golo tem de especial? Entre outras coisas, foi Maradona que o marcou. Se tivesse sido qualquer outro jogador, dir-se-ia: "Que coisa feia! Marcar um golo com a mão é desleal". Moral: Batota de Deus não é trapaça é esperteza!
Este Mundial da Alemanha também teve um desses momentos que ficam para a história, em que um venerado ser de outro mundo se esquece de todas as regras do bem-jogar e disfere um golpe na alma do adversário... neste caso, no corpo mesmo... sem que o árbitro veja. (Pena que a FIFA tenha inventado essa história do quarto árbitro, quebrando a santíssima trindade árbitro-bandeirinha-bandeirinha que garantia a justiça no futebol vendo apenas aquilo que era justo. Agora, com quatro árbitros, há sempre alguém que vê o que não devia). Ontem, Zidane não devia ter sido mandado para o purgatório dos balneários. Mas foi.
Zidane fez coisas lindas neste Mundial, assim como em toda a sua carreira: o golo à Espanha, as fintas com que deixou tontos os brasileiros, etc... Mas a imagem com que será lembrada a sua prestação, e quiçá todo o seu percurso pelo futebol, será aquele instante em que, depois de tudo o que correu, de toda a cacetada que levou, e até de uma luxação no ombro, que é como quem diz: depois de ter sofrido como um Cristo... desferiu uma potente marrada no peito de Materazzi. Um episódio que será lembrado nos anais do futebol como a "Cornada de Cristo".
A Cornada de Cristo
Há 20 anos, Maradona marcava um golo com a mão à Inglaterra para seguir em frente no Mundial do México. No mesmo jogo, fez um golo de antologia em que fintou meia equipa contrária antes de bater o guardião da real baliza britânica, Peter Shilton. De qual dos dois golos é que a gente se lembra primeiro? Da "Mão de Deus", claro. E o que é que esse golo tem de especial? Entre outras coisas, foi Maradona que o marcou. Se tivesse sido qualquer outro jogador, dir-se-ia: "Que coisa feia! Marcar um golo com a mão é desleal". Moral: Batota de Deus não é trapaça é esperteza!
Este Mundial da Alemanha também teve um desses momentos que ficam para a história, em que um venerado ser de outro mundo se esquece de todas as regras do bem-jogar e disfere um golpe na alma do adversário... neste caso, no corpo mesmo... sem que o árbitro veja. (Pena que a FIFA tenha inventado essa história do quarto árbitro, quebrando a santíssima trindade árbitro-bandeirinha-bandeirinha que garantia a justiça no futebol vendo apenas aquilo que era justo. Agora, com quatro árbitros, há sempre alguém que vê o que não devia). Ontem, Zidane não devia ter sido mandado para o purgatório dos balneários. Mas foi.
Zidane fez coisas lindas neste Mundial, assim como em toda a sua carreira: o golo à Espanha, as fintas com que deixou tontos os brasileiros, etc... Mas a imagem com que será lembrada a sua prestação, e quiçá todo o seu percurso pelo futebol, será aquele instante em que, depois de tudo o que correu, de toda a cacetada que levou, e até de uma luxação no ombro, que é como quem diz: depois de ter sofrido como um Cristo... desferiu uma potente marrada no peito de Materazzi. Um episódio que será lembrado nos anais do futebol como a "Cornada de Cristo".
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home