Balanço da selecção
Faltou-nos um Eusébio
... Pois é, mas antes de ir à "Antevisão Extraordinária", queria aqui deixar uma palavra à selecção de todos (ou quase todos) nós. Portugal desperdiçou uma oportunidade de ouro para superar o seu recorde pessoal da medalha de bronze num Mundial, coisa de quando eu ainda nem sequer era nascido (1966). Mas em dois jogos (contra França e Alemanha), perdeu os dois.
Seria fácil criticar Scolari por algumas opções, mas o trabalho dele, uma vez mais, no cômputo geral, é francamente positivo... pelos resultados, claro. Quem esperava que Portugal chegasse a uma final europeia e a uma meia-final mundial? Ninguém que perceba de futebol, com certeza. Pois é, mas o facto é que chegou. E agora que está de saída, esperemos que Felipão tenha conseguido deixar alguns bons vícios nos jogadores portugueses: jogar com garra e com paixão.
Mas o que acabou por trair Scolari foi mesmo a matéria prima que tinha à sua disposição. E refiro-me a um sector em particular, aquele que tem vindo sempre a ser ao longo dos anos o nosso calcanhar de Aquiles: o ataque. Não digo isto só pela falta de golos... é fácil e às vezes injusto apontar o dedo ao ponta-de-lança quando a equipa não marca. Mas o verdadeiro poderio das equipas ficou bem demonstrado nestas meias-finais. Olhando para o jogo da equipa de Portugal, a sensação que fica é a de que temos um bom conjunto, de gente relativamente bem entrosada, que toca muito bem a bola, rasteira, no pé-pra-pé, mas que quando chega lá à frente, não sabe como fazer o gurada-redes contrário se mexer. É um deserto de remates, de jogadas incisivas com o golo na mira. Uma equipa com muita pinta, muito "jogo bonito", mas inofensiva. Se pudéssemos voltar no tempo e ir buscar um jogador à selecção de 1966 para meter neste "onze", ninguém teria dúvidas. Desculpa lá, Pauleta.
Faltou-nos um Eusébio
... Pois é, mas antes de ir à "Antevisão Extraordinária", queria aqui deixar uma palavra à selecção de todos (ou quase todos) nós. Portugal desperdiçou uma oportunidade de ouro para superar o seu recorde pessoal da medalha de bronze num Mundial, coisa de quando eu ainda nem sequer era nascido (1966). Mas em dois jogos (contra França e Alemanha), perdeu os dois.
Seria fácil criticar Scolari por algumas opções, mas o trabalho dele, uma vez mais, no cômputo geral, é francamente positivo... pelos resultados, claro. Quem esperava que Portugal chegasse a uma final europeia e a uma meia-final mundial? Ninguém que perceba de futebol, com certeza. Pois é, mas o facto é que chegou. E agora que está de saída, esperemos que Felipão tenha conseguido deixar alguns bons vícios nos jogadores portugueses: jogar com garra e com paixão.
Mas o que acabou por trair Scolari foi mesmo a matéria prima que tinha à sua disposição. E refiro-me a um sector em particular, aquele que tem vindo sempre a ser ao longo dos anos o nosso calcanhar de Aquiles: o ataque. Não digo isto só pela falta de golos... é fácil e às vezes injusto apontar o dedo ao ponta-de-lança quando a equipa não marca. Mas o verdadeiro poderio das equipas ficou bem demonstrado nestas meias-finais. Olhando para o jogo da equipa de Portugal, a sensação que fica é a de que temos um bom conjunto, de gente relativamente bem entrosada, que toca muito bem a bola, rasteira, no pé-pra-pé, mas que quando chega lá à frente, não sabe como fazer o gurada-redes contrário se mexer. É um deserto de remates, de jogadas incisivas com o golo na mira. Uma equipa com muita pinta, muito "jogo bonito", mas inofensiva. Se pudéssemos voltar no tempo e ir buscar um jogador à selecção de 1966 para meter neste "onze", ninguém teria dúvidas. Desculpa lá, Pauleta.
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